Ex Capitão Daniel Gomes Bezerra é condenado a 46 anos de prisão

Depois de mais de 15 horas de julgamento chega ao fim um dos pesadelos do caso dos dois irmãos assassinados em Iguatu em 2007, sai o verecdicto e o réu Daniel Bezerra é considerado culpado e condenado a 46 anos de prisão, o réu responderá a 23 anos por cada um dos irmãos assassinados, os presentes aplaudiram a decisão do júri. Daniel irá responder em regime fechado, a defesa pediu alegação à pena. Julgamento O júri teve início com o depoimento das quatro testemunhas indicadas pela acusação: o agricultor Janiclerton Alves de Melo, que estava próximo à churrascaria no dia do crime, o churrasqueiro José Cláudio Alves e os garçons Carly Orlland Gomes de Oliveira e Rigoberto Ferreira, que trabalhavam no estabelecimento. Foram ouvidas também cinco testemunhas de defesa: o major Saimon Queiroz Santos, o subtenente Francisco Wellington Pereira de Oliveira, o tenente-coronel Geovanni Alcoforado, o sargento Antônio Cleudo da Silva Sena e o cabo Horácio Carlos de Almeida. O acusado O depoimento do réu começou por volta das 18h20. Depois vieram os debates orais com as manifestações da acusação, representada pelo promotor de Justiça Francisco Marques Lima e pelo advogado Paulo Quezado, e da defesa, patrocinada pelo advogado Delano Cruz. O júri foi presidido pela magistrada Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, titular da Vara. O caso De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP) estadual, as vítimas foram assassinadas na madrugada de 17 de março de 2007. Segundo testemunhas, Marcelo foi urinar próximo ao carro de Daniel Gomes. No veículo estava a enteada do policial. A acusação afirma que, ao ver a cena, o PM foi tomar satisfações e atirou no abdome do estudante. Leonardo saiu em defesa do irmão e também acabou baleado. As vítimas foram socorridas, mas não resistiram. No mesmo dia, o acusado se apresentou à Delegacia de Jaguaribe e confessou o duplo homicídio, alegando legítima defesa. Afirmou que a arma usada foi tomada de um dos universitários e que atirou apenas para se defender das agressões dos estudantes. Daniel Gomes Bezerra se encontra preso no Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Capital. Em maio de 2010, após procedimento administrativo, foi expulso da PM.

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