Em salvador número de mortos chega a 20 nesta sexta-feira

    Chega a 20 o número de mortos na Grande Salvador nesta sexta-feira (3), de acordo com último boletim da SSP (Secretaria de Segurança Pública) da Bahia. Foram 17 mortos em Salavador, um na cidade de Madre de Deus, e dois em Jaguaripe.
    Além das mortes, a onda de violência provocada pela greve da Polícia Militar no Estado da Bahia fez com que o comércio da capital Salvador fechasse as portas mais cedo nesta sexta-feira. De acordo com o presidente do Sindicato dos Comerciários da cidade, Jaelson Dourado, as lojas do centro pararam de funcionar às 17h. Os shoppings de Salvador também fecharam mais cedo.
     Segundo Dourado, o sindicato foi informado, ao longo desta sexta-feira, de vários casos de vandalismo e assalto contra comerciantes e vendedores.      - Ainda não temos estatística, mas, por exemplo, o Pirajá [bairro da capital] está cheio de problemas. O comerciante é a peça mais vulnerável. Ficamos de cara para a rua. 
     Dourado afirma que a determinação de fechar o comércio mais cedo veio dos próprios patrões, para garantir a segurança dos trabalhadores na volta para casa.      Pronunciamento
    O governador da Bahia, Jacques Wagner, afirmou - em pronunciamento feito em rede estadual de rádio e televisão por volta das 20h desta sexta-feira (3) - que a onda de violência que atinge o Estado é resultado da "ação de um pequeno grupo de policiais".
     - Estamos abertos ao diálogo, mas o que não aceito é que um pequeno grupo cometa atos de desordem em alguns pontos do Estado. 
     Wagner afirmou que está tomando todas as providências para garantir a segurança no Estado e que 12 mandados de prisão já foram emitidos contra os suspeitos de terem organizado e participado dos tumultos.
     O governador disse que entrou em contato com a presidente Dilma Roussef, que liberou o apoio de militares. Segundo Wagner 2.350 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão na Bahia e outros 600 deverão chegar ao Estado ainda neste sábado (4).
     O governador ainda "conclamou" todos os militares a voltarem imediatamente ao trabalho e prometeu que irá continuar trabalhando "firmemente" para melhor a situação da categoria.
Fonte:  http://news.google.com.br.

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