Delegado
e perito removem os restos humanos achados na barragem que está seca
nesta época do ano. Perícia vai tentar identificar o morto
Quixadá. Crânio, fêmur, costelas e outros ossos de um
corpo humano foram encontrados na Fazenda Fonseca, uma propriedade rural
situada a pouco mais de 5Km do Centro de Quixadá. A ossada foi achada
casualmente por uma das proprietárias da fazenda, quando removia
juntamente com agricultores, uma vaca, de uma área de brejo.
Os
ossos, de um corpo masculino, estavam espalhados pelo solo de um açude,
seco nesta época do ano em razão da estiagem na região. A pequena
barragem costuma secar a partir de outubro e enche novamente somente com
as primeiras chuvas do inverno no Nordeste.
Segundo o policial
civil Leorne Menescal, um dos inventariantes da fazenda, há cerca de 17
anos a vizinhança deu pela falta de um agricultor, o qual estava
trabalhando noutra área da fazenda, pertencente a outro herdeiro, uma
mulher.
Na época ela vivia com um gaúcho. O companheiro foi denunciado
por violência doméstica. O policial esteve à procura do agressor, que
desde então não foi mais localizado. Menescal aponta para a hipótese do
lavrador ter sido assassinado. Ele cita o ex-morador como principal
suspeito.
O delegado Marcos Sandro de Lira, titular da Delegacia
Regional, começou a investigar o caso. Pelos indícios preliminares, ele
não descarta a possibilidade de homicídio. Um pedaço do osso da bacia
apresenta uma fissura e um orifício, mas somente após análise será
possível saber se foi provocado um tiro.
ALEX PIMENTELCOLABORADOR
Fonte: Diario do Nordeste.
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