Últimas notícias do caso Mércia: Mizael desiste do pedido de prisão especial

Foto: RODRIGO COCA
AGÊNCIA ESTADO
    Fernando Porfírio _247 – Acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima, Mizael Bispo desistiu do pedido de prisão especial até o julgamento da ação penal que responde pelo crime de homicídio qualificado. 
    A desistência foi comunicada pela defesa ao juiz de Guarulhos, Leandro Bittencourt Cano. 
    O benefício é destinado a advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Com a desistência, Mizael vai continuar no presídio  Romão Gomes, na zona norte da capital paulista. O advogado de Mizael Bispo de Souza, Samir Haddad Júnior, afirmou que vai pedir prisão domiciliar para seu cliente no caso da Justiça encaminhá-lo para uma sala no Regimento de Cavalaria 9 de Julho. A defesa alega que o prédio da Cavalaria não é compatível com o direito de Mizael.
A Secretaria de Segurança Pública havia informado na terça-feira (28) que a Polícia Militar dispõe de um espaço no Regimento de Cavalaria no caso da Justiça pedir a prisão especial para o advogado.
    “Ouvi boatos de que ele seria mandado para lá, mas não fui comunicado oficialmente. Se for uma sala na Cavalaria não vou aceitar. Conheço o lugar e não tem a menor condição de colocar o Mizael lá”, afirmou Samir Haddad.
     Mizael está no presídio Romão Gomes desde a última sexta-feira (24), quando se entregou à polícia. A defesa ingressou com recurso. Segundo a defesa, o pedido para que Mizael responda o processo em liberdade aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal.
    O ex-policial responde a ação penal. Ele foi mandado a júri popular junto com o vigia Evandro Bezerra da Silva por homicídio qualificado. Os dois são acusados de matar a advogada Mércia Nakashima, ex-namorada de Mizael.
Depois de desaparecer em 23 de maio de 2010 da casa dos avós em Guarulhos, Mércia foi achada morta em 11 de junho na represa em Nazaré Paulista. 
    O veículo onde ela estava havia sido localizado submerso um dia antes.
    Segundo a perícia, a advogada foi agredida, baleada, desmaiou e morreu afogada dentro do próprio carro no mesmo dia em que sumiu. Ela não sabia nadar. Um pescador havia dito à Polícia ter visto o automóvel dela afundar, além de ver um homem não identificado sair do veículo e ter escutado gritos de mulher.
    Para o Ministério Público, Mizael matou a ex por ciúmes e o vigilante o ajudou na fuga. Mizael alega inocência. Evandro, que chegou a acusar o patrão e dizer que o ajudou a fugir, voltou atrás e disse que mentiu e confessou um crime do qual não participou porque foi torturado.
    O Ministério Público denunciou Mizael por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e dificultar a defesa da vítima). O vigia Evandro vai responder pelo mesmo crime de Mizael, mas com duas qualificadoras (motivo torpe e dificultar a defesa da vítima), sendo apontado pelo Ministério Público como partícipe (colaborador) do homicídio.

1 comments:

Anônimo disse...

Sr advogado o lugar compatível para este rapaz é no inferno, ele pelo menos está vivo, e Mércia, se ela fosse minha parente eu faria para ser preso junto a ele só para eu ter o gosto de matá-lo.

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