Das oportunidades destinadas à nova seleção, que deve atender Ceará, demais estados e Distrito Federal, 3.984 são referentes ao cargo de técnico (área meio), 1.692 a analista (diversas formações) e 2.212 a perito. 

Certame é urgente: carência de servidores é grave e chega a 16 mil vagas.
O pedido para a realização do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com 7.888 vagas foi reaberto pelo atual Ministério da Economia e já avançou para a Assessoria Parlamentar. Agora, cresce a expectativa de que a autorização seja concedida ainda no primeiro semestre de 2019.

Este certame é considerado um dos mais urgentes, isso porque a falta de trabalhadores no órgão tem afetado gravemente os serviços prestados à população. Diversos dados mostram que há milhares de brasileiros aguardando para receberem benefícios, que ainda continuam em análise e demoram mais do que o previsto por causa do déficit de pessoal.
O instituto precisa urgentemente repor 16 mil vagas, pois há uma situação calamitosa de defasagem de pessoal, segundo a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

Níveis médio e superior com salários até R$ 8,9 mil

A carreira de técnico do seguro social é uma das mais visadas pelos concurseiros, ainda mais que exige apenas ensino médio completo e apresenta salário inicial de R$ 5.344,87, já considerando o auxílio-alimentação de R$ 458,00.

O emprego de analista exige formação superior em diversas áreas de atuação (incluindo serviço social, administração, engenharia, direito, pedagogia, psicologia, comunicação, ciências sociais, arquitetura e letras, entre outras), sendo que a remuneração corresponde a R$ 7.954,09 por mês, contado com o benefício alimentação.

Já a posição de perito destina-se aos profissionais com graduação em medicina e registro no respectivo conselho regional. O inicial é de R$ 8.988,41, também com o auxílio.

Atual presidente do INSS: "situação precária"

O concurso INSS 2019 já foi até comentado pelo presidente do órgão, Edison Garcia, que falou em entrevista que as "agências operam em situação precária". De modo a driblar a crise de pessoal, o dirigente disse pretende modernizar o atendimento.

Recentemente, foi implementado sistemas de inteligência para a concessão de benefícios. Garcia ainda pretende tentar segurar por mais um tempo os servidores que querem se aposentar.
Se não houver concurso, o atendimento prestado pelo INSS entrará em colapso, diz Fenasps.

Desde a noite da último dia 2 de janeiro, facções criminosas espalham terror por todo o Ceará, numa onda de ataques contra ônibus e vans do transporte público, prédios e equipamentos públicos e privados.

Até as 19h desta sexta-feira (11), o Sistema Jangadeiro contabiliza 203 ataques promovidos em 48 dos 184 municípios do estado, sendo 94 em Fortaleza, a cidade que concentra a maior parte das ações criminosas, em 10 dias de terror.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), 319 pessoas foram presas nos ataques até as 19h desta sexta-feira (11), suspeitas de participação nas ações. O órgão não está informando a contabilização dos números de ataques.


O Tribuna do Ceará, a Rádio Tribuna Band News FM e a TV Jangadeiro/SBT acompanham em tempo real o terrorismo que tomou conta do estado, com mapa interativo do Google com a listagem de ataques. Confira abaixo.
Ataques por município:
A publicitária Lucineide Fonseca, 23, já teve o acesso à internet do celular suspenso nos momentos em que mais precisou do serviço. A situação, recorrente para os usuários da telefonia móvel, agora pode mudar com a nova Lei Estadual de N° 16.734. Sancionada pelo governador Camilo Santana (PT), a legislação proíbe a prática das operadoras de bloqueio do acesso à rede após esgotar a franquia de dados, no Ceará.
"Fiquei na mão em situações complicadas, como pedir um carro na Uber à noite, consultar o horário do ônibus que precisava embarcar ou verificar no mapa como chegar a determinado lugar", enumera os aperreios. Ocorre que as operadoras de telefonia móvel ainda praticam o bloqueio de dados quando o consumidor utiliza toda a conexão disponibilizada. No entanto, o procedimento já era considerado ilegal de acordo com o Marco Civil da Internet (Lei N° 12.965/14).
A suspensão do serviço pode ser realizada somente quando o cliente está inadimplente. Quando não é o caso, permite-se apenas a redução da velocidade da internet. Pela nova lei, o bloqueio irregular acarretará multa de R$ 10 mil, com acréscimo de 50% por reincidência, para as empresas que não cumprirem a norma. A reportagem procurou as quatro maiores operadoras brasileiras: Oi, Tim, Claro e Vivo.
Questionadas sobre como realizam a cobrança e avaliam a nova regra, as empresas se manifestaram por meio do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindTelebrasil), em nota, que "a Constituição Federal define que é prerrogativa exclusiva da União, e, não dos Estados legislar sobre telecomunicações".
A professora do Centro Universitário Christus, conselheira do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE), Catherine Jereissati, reitera que, independentemente da lei estabelecida no Estado, a determinação já era prevista no âmbito federal.
"A lei estadual consolida o Marco civil. É uma forma de o Estado trazer essa oportunidade para o cliente pleitear no Decon e Procon. Isso torna mais fácil para a busca dos direitos na esfera estadual", informa. "O usuário deve continuar conectado, mas a gente sabe que isso não acontece na prática. 
Quando a franquia acaba, o consumidor fica sem o acesso", acrescenta.
Lucineide conhece bem os transtornos causados pela forma de atuar das operadoras. Ela conta que já teve que adotar estratégias para não ficar sem o serviço essencial para sua rotina. "Antes, eu usava dois chips até para me resguardar quando houvesse esse problema", conta. "Mas, há cerca de duas semanas, fui pega de surpresa. Fiquei tentando, tentando pedir um carro e não dava certo. A minha sorte é que tinha amigos por perto para me ajudar".
DO OPOVO.
Uma banda de forró, a Fubá de Milho, teve o ônibus e instrumentos musicais incendiados em passagem por Fortaleza. O veículo foi alvo de criminosos durante a onda de violência no Ceará. O caso aconteceu na madrugada da última terça-feira, 8, em uma garagem no bairro Barroso I.
 "Fomos vítimas da calamidade que o Ceará se encontra", escreveu a banda em publicação no Instagram. O ônibus, segundo o grupo, "estava em revisão em uma oficina para partir para São Paulo" quando "os bandidos adentraram a oficina e atearam fogo".
Segundo a banda, todos os equipamentos e instrumentos musicais foram totalmente destruídos porque estavam no interior do ônibus.
Moradores de alguns bairros de Fortaleza e de Maracanaú, Chorozinho, Pacajus e Caucaia, na Região Metropolitana, receberam avisos proibindo abertura de comércios, escolas e agências bancárias nesta segunda-feira (7) e terça-feira (8). Esse é mais um capítulo da onda de terror que atinge o Ceará desde a última quarta-feira (2).

Segundo a polícia, uma varredura está sendo feita nos locais para a retirada dos avisos. A população, receosa, está obedecendo as ameaças, como verificou o programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT, em diferentes bairros da Região Metropolitana de Fortaleza.

No Grande Jangurussú, no Conjunto João Paulo II, em Fortaleza, comércios amanheceram fechados. A Guarda Municipal reforçou o Cras. Numa escola estadual, o cartaz também foi encontrado. O local está com as aulas suspensas.

No Sítio Estrela, a situação se repete. Por lá, o posto de saúde também não abriu. Uma viatura da Polícia Militar está no local. O aviso também foi registrado no bairro Sapiranga.

Em Maracanaú, nos bairros Acaracuzinho e Novo Oriente, o aviso se repetiu em vários pontos. Equipes do Raio, da Polícia Militar, estão no local. De acordo com a PM, uma varredura está sendo feita pelo local para a retirada desse material. Alguns homens foram presos envolvidos em ataques na cidade.

Como é o comunicado

No comunicado deixado por vários pontos dos bairros, os bandidos avisam aos donos de estabelecimentos comerciais, “até mesmo uma simples bodeguinha”, assim como agências bancárias, para não abrirem as portas nesta segunda (7) e terça-feira (8), pois o objetivo é explodir bancos.

Por isso, também dizem para que a população não se dirija a estes locais. Apenas igrejas foram liberadas, segundo o aviso.

Os criminosos também avisaram para que não circule nenhum caminhão de entregas ou carros da Cagece, Coelce, ônibus ou transporte de qualquer outra empresa pelo local. Caso a ordem de paralisação não seja seguida, “terá sua punição merecida.” A rotina voltaria ao normal somente na quarta-feira (9).

Saída de secretário

Ainda de acordo com o aviso, os criminosos justificam as ações pedindo a saída do secretário de Administração Penitenciária, e avisando que os ataques não vão parar até que ele deixe a pasta. As ações iniciaram após as declarações do secretário Luís Mauro Albuquerque, de que não reconhecia facções criminosas e que faria mudanças no sistema prisional, com mais rigidez sobre os presos.

Em coletiva de imprensa, o secretário da Segurança Pública, André Costa, afirmou que a polícia não vai recuar aos atentados.

O Tribuna do Ceará entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, mas não obteve nenhum comentário sobre a determinação de fechamento de estabelecimentos.

6º dia de ataques

Nesta segunda-feira (7), o Ceará chega ao 6º dia de ataques criminosos, com 131 ações criminosas em 39 municípios até as 11h. Veja o número atualizado de ocorrências. Essa é a maior onda de terror da história do estado, que causa prejuízos e deixa a população em pânico. Até agora, 148 pessoas foram presas.

Apesar da chegada da Força Nacional no Ceará na última sexta-feira (4), solicitada pelo governador Camilo Santana, os crimes continuam. Ônibus, caminhões, prédios públicos, supermercados, concessionárias, estacionamento de shopping, passarelas e fotossensores foram alvos dos bandidos. As vans paralisaram as atividades desde a sexta-feira por falta de segurança.
Cadastro Bolsa Família
Calendário do bolsa família 2019
Se você ainda não é cadastrado no programa, e deseja receber o auxílio mensal, será necessário procurar o posto de atendimento do responsável pelo Programa Bolsa Família na prefeitura de seu município, para se cadastrar.
Será necessário levar os seguintes documentos para solicitar a inclusão no programa:
CPF e título de eleitor do responsável pelo grupo familiar;
Documento de identificação de outros membros do grupo familiar, como RG, Certidão de nascimento, CNH ou CTPS.
Fazer a inscrição não significa que a família vai entrar automaticamente para o
programa.Primeiro, os dados serão analisados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, e caso aprovado, o beneficiário entra para a lista de espera do programa.
Se for contemplado,receberá o cartão do benefício, que deverá ser ativado em uma agência da Caixa, antes de poder ser usado. Você pode consultar o andamento da análise do seu benefício, junto ao CRAS de sua cidade.

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