O governador do Ceará, Camilo Santana, e mais 15 gestores de estados e
m carta aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pedem que o Congresso disponibilize recursos necessários para que os valores da nova rodada do auxílio emergencial sejam superiores aos estabelecidos pelo Governo Federal em medida provisória, de R$ 175, R$ 250 e R$ 375. Eles defendem que a reedição do socorro a vulneráveis na pandemia repita a quantia mensal de R$ 600 e os critérios de acesso adotados nos oito desembolsos feitos em 2020.
Os gestores que assinaram a carta reforçam a dramaticidade do cenário no País com novos recordes de mortes diárias pela covid-19, lotação de leitos hospitalares, ameaça de falta de medicamentos para intubações de pacientes graves e esgotamento dos profissionais da saúde. Lembram, também, que o calendário de vacinação e a obtenção de novas doses dos imunizantes contra o Sars-CoV-2 estão mais lentos do que as respostas necessárias para reverter o quadro atual.

"Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte", escrevem os governadores. "Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável."

Os signatários apontam ainda que, não obstante sua reivindicação, entendem a importância de o País manter o compromisso com a responsabilidade fiscal para, "logo à frente", voltar a uma trajetória de ajuste das contas públicas que compatibilize programas sociais com formas responsáveis de financiá-los. "É importante entender o esforço de mitigação da crise atual para os mais vulneráveis como extraordinário e temporário", dizem.

A carta é assinada por Renan Filho (MDB), de Alagoas; Waldez Góes (PDT), do Amapá; Rui Costa (PT), da Bahia; Camilo Santana (PT), do Ceará; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul; Helder Barbalho (MDB), do Pará; João Azevedo (Cidadania), da Paraíba; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; João Doria (PSDB), de São Paulo; e Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe.

Ao menos por ora, ficaram de fora os governadores Gladson Cameli (PSDB), do Acre; Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso; Cláudio Castro (PSC), do Rio de Janeiro; Coronel Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; Antonio Denarium (PSL), de Roraima; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; e Mauro Carlesse (DEM), de Tocantins.

Do O POVO

O cantor e compositor Antônio Lázaro da Silva (irmão Lázaro) também atual Vereador (PL) de Salvador (BA),foi diagnosticado com a COVID-19 no dia 15 de fevereiro e desde então fazia o tratamento em casa. Entretanto, no dia 22 de fevereiro, ele sentiu desconforto, febre e procurou um médico. Ao chegar no hospital, foi comprovado que ele estava com metade dos pulmões comprometidos e por isso ficou internado, mas em leito clínico. Em 25/02/2021, em Feira de Santana, precisou ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No mesmo dia em que foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele seria transferido para outro hospital na capital baiana, Salvador, mas o médicos suspenderam a transferência por causa de seu frágil estado de saúde.

Após mais de um mês internado, no dia 19/03/2021, por volta das 18:00, por meio do Twitter, sua assessoria informou que o estado de saúde do mesmo era frágil e delicado, e pediu por orações. Durante a noite, sua filha confirmou que o mesmo havia vindo a óbito por meio de uma publicação no Instagram. Na rede social a mesma escreveu "Hoje a pessoa mais importante da minha vida se foi, o homem que eu mais amei e continuarei amando o resto da vida".

O Estado do Ceará pagará as duas próximas parcelas de conta de energia (abril e maio) de quase 500 mil famílias que consomem até 100 Kwh. De acordo com o governador Camilo Santana (PT), todos os gastos da fatura serão pagos pelo Estado, incluindo as taxas com iluminação pública, e a conta será entregue zerada para os consumidores. Medida similar também foi realizada no ano passado.

O Ceará registra 93,5% de ocupação em leitos de UTI, incluindo as esferas pública e privada, de acordo com dados do IntegraSUS desta quinta-feira, 18. Vinte hospitais estão com capacidade de UTIs esgotada no Estado. O Hospital Leonardo da Vinci, considerado referência no combate à Covid-19 no Ceará, tem somente cinco de 165 leitos de UTI disponíveis para atendimento de novos pacientes; a ocupação de enfermarias é de 88,3%.

Do O POVO


Nesta quinta-feira (18/3), por volta das 17h, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve ir ao Congresso Nacional entregar, as Medidas Provisórias que liberam o pagamento do novo auxílio emergencial. 
O texto será apresentado aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

ministro-da-saude
O presidente Jair Bolsonaro escolheu o médico Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde. Será o quarto nome a assumir a pasta desde o início da pandemia, comandada desde maio do ano passado pelo general Eduardo Pazuello. Ele se reuniu com Bolsonaro na tarde desta segunda-feira, 15.

Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o paraibano Queiroga é muito respeitado no setor. No combate ao coronavírus, defende o distanciamento social e não acredita em tratamento precoce, dois pontos em que diverge dos bolsonaristas e do próprio presidente. Mas Queiroga é considerado uma pessoa com jogo de cintura para construir uma política de saúde que possa funcionar contra a pandemia, sem contrariar suas convicções.

app caixa tem
Teve início na última quinta-feira (11), somente para alguns usuários, o período de atualização do cadastro no aplicativo Caixa Tem. A atualização cadastral ocorrerá de forma escalonada, de acordo com a data de aniversário do beneficiário para evitar vários acessos simultâneos. Nascidos em janeiro podem atualizar informações a partir de domingo (14) 

Veja o calendário
A partir de: 
14 de março: nascidos em janeiro 
16 de março: nascidos em fevereiro 
18 de março: nascidos em março 
20 de março: nascidos em abril 
22 de março: nascidos em maio 
23 de março: nascidos em junho 
24 de março: nascidos em julho 
25 de março: nascidos em agosto
26 de março: nascidos em setembro
29 de março: nascidos em outubro 
30 de março: nascidos em novembro 
31 de março: nascidos em dezembro
A Caixa informou que a atualização cadastral é uma forma de aumentar a segurança dos usuários e evitar tentativas de fraudes. O processo, segundo a instituição financeira, não será necessário ou um impedimento para o recebimento de benefícios, como o novo auxílio emergencial. 

Como fazer

A atualização pode ser feita inteiramente pelo celular, não sendo necessário que o beneficiário se desloque até uma agência do banco. Ele deve acessar o aplicativo e seguir as orientações, clicando em "Atualize seu cadastro". Ao clicar, a Caixa pede foto do beneficiário e documentos pessoais. 
Documentos necessários
CNH ou RG Comprovante de residência Foto do beneficiário com um dos documentos 

Golpes 

Em 2020, a liberação de benefícios como o auxílio e o FGTS emergencial foi marcada pela atuação de criminosos. Os golpes geralmente aconteciam antes mesmo de o beneficiário acessar a sua poupança social digital, criada automaticamente pela Caixa no nome de milhões de brasileiros. Por isso, a Caixa explica que esse procedimento de atualização cadastral deve garantir uma segurança a mais e evitar novos golpes, além de verificar quais pessoas que receberam o benefício em 2020 perderam direito aos pagamentos nessa nova rodada. 

Votação para retorno do auxílio 

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (11), em 2º turno a proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial, além de prevê mecanismos para evitar o descontrole dos gastos públicos. O texto-base da chamada PEC Emergencial teve 366 votos a favor, 127 contra e três abstenções. Os deputados ainda precisam analisar destaques para suprir pontos específicos do texto para concluir a votação. 

Quais serão os valores

De acordo com o Governo Federal, as parcelas do auxílio emergencial serão menores que as pagas no ano passado, na durante primeira onda da pandemia do novo coronavírus. Segundo Guedes, os valores da nova rodada irão ser de R$ 175 a R$ 375, sendo, em média, R$ 250. Segundo ele, a distribuição será feita da seguinte forma: 
  
  >Para a família monoparental chefiada por mulher: R$ 375; 
  >Casal: R$ 250;
  > Homem sozinho: R$ 175. 

Ainda não há uma data firmada para o início do pagamento. O governo ainda deverá editar uma Medida Provisória (MP) que determinará o calendário, além de outros detalhes. O plano é iniciar os pagamentos ainda em março.

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