No local, eles decidem se condenam ou absolvem o réu; juíza deve anunciar sentença após reunião no Fórum de Santo André, na Grande SP
No dia em que pode sair a sentença para Lindemberg, população vai ao Fórum
Diogo Moreira/Futura Press
Os jurados que vão decidir se condenam ou absolvem o acusado de matar a menina Eloá Cristina Pimentel em outubro de 2008, Lindemberg Alves, foram encaminhados a uma sala secreta.
Depois da decisão, a juíza Milena Dias deve determinar e anunciar a sentença.
Nesta quinta-feira, a promotora Daniela Hashimoto fez seu pronunciamento aos jurados. Em sua fala, ele disse que o réu odiava a a ex-namorada e que invadiu o apartamento em que ela morava com a intenção de matá-la.
"Eloá era apenas um objeto nas mãos de Lindemberg.
Ele tinha ódio dela", disse a promotora, após distribuir cópias dos autos aos jurados. Ela disse ainda que o réu já sabia o que iria fazer no apartamento. Já Ana Lúcia Assad, advogada de defesa, expôs aos jurados que o réu "é a bola da vez, o bode expiatório. Isso acontece só porque ele é pobre".
A declaração foi dada nesta quinta-feira, no Fórum de Santo André, no quarto dia de julgamento do caso. Depoimento de Lindemberg Ontem foi a vez do réu falar após três anos calado, Durante o depoimento do acusado, ele pediu desculpas à mãe de Eloá pelo sofrimento e assumiu, pela primeira vez, que atirou contra a jovem.
Segundo especialista ouvido pelo Portal da Band, o fato de Lindemberg ter confessado a agressão à jovem pode atenuar sua pena.
O crime A morte de Eloá ocorreu em 15 de outubro de 2008, em Santo André. Quatro dias antes, ela e mais três pessoas - Nayara e mais dois amigos - foram sequestradas por Lindemberg. Após algumas horas de negociação com a polícia, Lindemberg libertou os dois jovens e, mais tarde, solt ou Nayara. Ela, no entanto, acabou retornando para ajudar a amiga.
O sequestro se arrastou por cerca de cem horas e terminou quando a polícia invadiu o prédio. Eloá e Nayara foram baleadas, mas somente a segunda sobreviveu aos ferimentos. Lindemberg responde por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo por arma de fogo.
Ao todo 19 testemunhas devem ser ouvidas, sendo cinco da acusação e 14 de defesa.
Um dos amigos da vítima afirmou que teria recebido ameaças de morte de Lindemberg, quatro dias antes do sequestro no apartamento de Eloá. Segundo o jovem e outro amigo, as ações do réu, transtornado com o fim do relacionamento com a garota, teriam sido motivadas por ciúmes.
Depois da decisão, a juíza Milena Dias deve determinar e anunciar a sentença.
Nesta quinta-feira, a promotora Daniela Hashimoto fez seu pronunciamento aos jurados. Em sua fala, ele disse que o réu odiava a a ex-namorada e que invadiu o apartamento em que ela morava com a intenção de matá-la.
"Eloá era apenas um objeto nas mãos de Lindemberg.
Ele tinha ódio dela", disse a promotora, após distribuir cópias dos autos aos jurados. Ela disse ainda que o réu já sabia o que iria fazer no apartamento. Já Ana Lúcia Assad, advogada de defesa, expôs aos jurados que o réu "é a bola da vez, o bode expiatório. Isso acontece só porque ele é pobre".
A declaração foi dada nesta quinta-feira, no Fórum de Santo André, no quarto dia de julgamento do caso. Depoimento de Lindemberg Ontem foi a vez do réu falar após três anos calado, Durante o depoimento do acusado, ele pediu desculpas à mãe de Eloá pelo sofrimento e assumiu, pela primeira vez, que atirou contra a jovem.
Segundo especialista ouvido pelo Portal da Band, o fato de Lindemberg ter confessado a agressão à jovem pode atenuar sua pena.
O crime A morte de Eloá ocorreu em 15 de outubro de 2008, em Santo André. Quatro dias antes, ela e mais três pessoas - Nayara e mais dois amigos - foram sequestradas por Lindemberg. Após algumas horas de negociação com a polícia, Lindemberg libertou os dois jovens e, mais tarde, solt ou Nayara. Ela, no entanto, acabou retornando para ajudar a amiga.
O sequestro se arrastou por cerca de cem horas e terminou quando a polícia invadiu o prédio. Eloá e Nayara foram baleadas, mas somente a segunda sobreviveu aos ferimentos. Lindemberg responde por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo por arma de fogo.
Ao todo 19 testemunhas devem ser ouvidas, sendo cinco da acusação e 14 de defesa.
Um dos amigos da vítima afirmou que teria recebido ameaças de morte de Lindemberg, quatro dias antes do sequestro no apartamento de Eloá. Segundo o jovem e outro amigo, as ações do réu, transtornado com o fim do relacionamento com a garota, teriam sido motivadas por ciúmes.