Últimas notícias do caso Eloá: Delegado afirmou que estava combinado para liberarem os reféns

  SANTO ANDRÉ, SP (O REPÓRTER) - O delegado Sérgio Luditza prestou depoimento ao júri sobre o sequestro e assassinato de Eloá Pimentel, que aconteceu em outubro de 2008. Ele patricipou das investigações do cime, cometido por Lindemberg Alves, ex-namorado de Eloá.
  De acordo com Sérgio o caso tomou uma reviravolta, pois tudo estava combinado para a libertação dos reféns. O delegado afirmou que Lindemberg estava ouvindo "um anjinho e um capetinha e o capetinha estava vencendo".
  "Houve uma negociação e estava tudo encaminhado para a libertação dos reféns. Aí em questão de 15 minutos ou 30 minutos, a coisa mudou de figura", afirmou.
   Eloá Pimentel foi mantida refém por 101 horas em outubro de 2008 dentro de seu próprio apartamento. Lindemberg invadiu o local, onde estavam Nayara Rodrigues da Silva, Vitor Lopes de Campos e Iago Vieira da Silva. Apenas Nayara e Eloá permaneceram durante todo o tempo como reféns.
   A polícia invadiu o apartamento ao, suspostamente ouvir um disparo. Antes de ser rendido, Lindemberg disparou contra as reféns. Eloá foi assassinada e Nayara foi ferida no rosto.
    MÃE DE ELOÁ É DISPENSADA PELA DEFESA
  A mãe de Eloá Pimentel, Ana Cristina Pimentel, seria ouvida nesta terça-feira (14) no segundo dia de julgamento de Lindemberg Alves. Ela foi convocada como testestuma da defesa, o que seria uma estratégia para afastá-la dos jurados. Isso evitaria com que Ana sensibilizasse o júri, caso se estivesse na platéia chorando, por exemplo.
  Em entrevista aos jornalistas no local, Ana afirmou que gostaria de ter falado para o júri. Ela considerou a dispensa uma humilhação por parte da defesa de Lindemberg. Sobre o reú, Ana afirmou que o acusado não aparentava se arrepender do crime cometido.
"Eu travatava ele como filho. Ele não perdiu perdão. Não vi arrependimento dele", disse.
  Everton Douglas, irmão mais novo de Eloá, disse ao júri que tudo mudou após o assassinato de Eloá. Ele disse que teve que fazer terapia após a morte da irmã. Everton disse que era amigo de Lindemberg, mas agora não nutre qualquer sentimento pelo acusado.
   "Agora sinto só pena dele. Ele não pode ser considerado um ser humano", afirmou.
   Também foram ouvidos Ronickson Pimentel, irmão mais velho de Eloá e os jornalistas Márcio Campos e Rodrigo Hidalgo, ambos da TV Bandeirantes.
Já a advogada de Limdenberg, Ana Lúcia Assad, causou polêmica ao se dirigir à juíza Milena Dias. Tudo começou quando Ana pediu à juíza para que fizesse mais perguntas à perita da Polícia Civil Dairse Aparecida Pereira Lopes, mas esse pedido foi indeferido.
  “Em nome do princípio da verdade real, eu quero ouvir a testemunha de novo”, disse a advogada. A juíza afirmou que esse princípio não existia. Como resposta, Ana afirmou que ela precisava voltar a estudar.

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