Choró e Ibaretama apresentam a pior qualidade de vida das cidades do Ceará segundo o IPS

Choró e Ibaretama apresentam a pior qualidade de vida das cidades do Ceará segundo o IPS
Os municipios do Sertão Central Ibaretama (140 km de Fortaleza) e Choró Limão (167 km de Fortaleza) mostraram um resultado preocupante no Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025. Ambos aparecem  como as duas piores cidades no ranking de qualidade de vida entre os 184 municípios do estado.

O Índice de Progresso Social (IPS) é uma metodologia que avalia a qualidade de vida da população no Brasil de forma multidimensional. O IPS avalia se as pessoas têm o necessário para prosperar, indo além de métricas tradicionais e paradigmas econômicos, e permite comparar municípios, estados e regiões.

O ranking de piores resultados no Ceará, neste ano, é encabeçado por Ibaretama com 49,70. Na comparação com o IPS Brasil 2024, quando o índice de Ibaretama foi de 53,16, o município registrou uma piora de 3,46 pontos.

Logo atrás, vivendo uma de suas maiores crises políticas e administrativas de sua história, aparece o município de Choró, que em índice de qualidade de vida, é a segunda pior cidade do estado a se morar. O município aparece com 50,02 pontos, apresentando uma leve melhora em relação ao IPS Brasil 2024 quando o resultado foi de 49,3.

Sobre o IPS Brasil 2025

O Índice de Progresso Social (IPS) foi desenvolvido pela organização internacional Social Progress Imperative (SPI), que coordena a publicação anual do IPS para 170 países desde 2014. Sob liderança do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o IPS Brasil 2025 é a segunda edição do levantamento que mede o desempenho social e ambiental de territórios no País.

O relatório abrange todos os 5.570 municípios brasileiros e é atualizado anualmente para que seja possível comparar o desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo. O índice é estruturado em três dimensões e 12 componentes, e cada um deles responde a uma pergunta orientadora e possui de três a seis indicadores.

Segundo o relatório, a dimensão de “Necessidades Humanas Básicas” mostra se as necessidades essenciais da população estão sendo atendidas. Já a dimensão “Fundamentos do Bem-Estar” indica se existem estruturas que garantem aos indivíduos e comunidades manter ou melhorar seu bem-estar. A dimensão “Oportunidades”, por sua vez, aponta se há oportunidades para que todos os indivíduos atinjam seu potencial pleno.

Com informações do DN

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