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   Ameaçado de extinção, o tatu-bola concorria com outros símbolos, como a onça pintada, a arara, o jacaré e o Saci Pererê, que era o preferido do ministro do Esportes, Aldo Rebelo. O animal, espécie 100% brasileira, é natural da caatinga e do cerrado.      Os que restam podem ser encontrados no norte de Minas Gerais, nos estados do Nordeste e em algumas regiões do Centro-Oeste. Quando ameaçado, o tatu-bola, para se proteger, curva-se sobre si mesmo, tomando a forma de uma bola.
    A ideia de fazer o tatu-bola mascote oficial da Copa
de 2014 foi da Associação Caatinga, ONG cearense que se dedica à preservação ambiental. A campanha começou apenas no início de fevereiro de 2012, na redes sociais. No dia 29 do mesmo mês, um dossiê foi entregue a representantes do MInistério do Esporte. O tatu-bola ganhou a simpatia imediata da Fifa.
    Secretário executivo da Associação da Caatinga, o biólogo Rodrigo Castro foi o responsável por lançar a candidatura do tatu-bola. Ele espera que, com a exposição que o animal terá, os investimentos necessários para evitar sua extinção sejam mais pontuais.
    — O tatu-bola, cujo nome é "Tolypeutes tricnctus", vive uma situação crítica. Se nada for feito, pode sumir em 10 anos — disse o biólogo ao site Globoesporte.com.
   O fato de o tatu-bola ainda não ter sido confirmado oficialmente pela Fifa como mascote da Copa de 2014 pode criar um problema para a entidade e para o Comitê Organizador Local (COL). A preocupação, segundo um integrante do COL, é porque a marca ainda não foi registrada, o que abre a possibilidade de alguém se antecipar à Fifa, passando a ter o domínio do símbolo, o que provavelmente exigiria uma negociação para a liberação.
   Normalmente, a Fifa e outras grandes marcas internacionais registram logos oficiais no OHMI, instituição que trata de patentes na Europa. Foi no site da OHMI que vazou, em 2010, durante o Mundial da África do Sul, o logo da Copa do Mundo de 2014.
    A notícia da escolha do tatu-bola pela Fifa para ser o mascote da Copa de 2014 foi publicada na edição on line da revista "Veja", na coluna Radar. O anúncio oficial será em outubro, em evento organizado pelo COL.
    O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, debocha da reação no Brasil, não cede, aprofunda as críticas e chama o governo de “infantil". Neste sábado, em Londres, o homem-chave da Fifa na organização da Copa do Mundo de 2014 reagiu com ironia à decisão do governo de não mais considerá-lo como interlocutor.
    Questionado sobre as declaração de Aldo Rebelo, ministro do Esporte, Valcke não hesitou. “Por que é que ele não lida com os problemas?", atacou. “Se o resultado de minhas declarações é que não querem mais falar comigo, se não sou a pessoa com quem querem trabalhar, então, como dizemos em francês, é um pouco infantil".
    Valcke não deu nenhum sinal de que vai atender ao pedido de Aldo Rebelo de vê-lo afastado. "Vou viajar ao Brasil no dia 12 de março", disse.
    Ele ainda debochou da reação no Brasil diante de seus comentários de que tudo estava atrasado. "Uau, esse é o problema porque nada ocorreu nos últimos cinco anos e o resultado de eu ter feito um comentário dizendo que as coisas não estão indo bem?", questionou. “Eu disse exatamente o que está ocorrendo no Brasil", declarou.

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