Uma banda de forró, a Fubá de Milho, teve o ônibus e instrumentos musicais incendiados em passagem por Fortaleza. O veículo foi alvo de criminosos durante a onda de violência no Ceará. O caso aconteceu na madrugada da última terça-feira, 8, em uma garagem no bairro Barroso I.
 "Fomos vítimas da calamidade que o Ceará se encontra", escreveu a banda em publicação no Instagram. O ônibus, segundo o grupo, "estava em revisão em uma oficina para partir para São Paulo" quando "os bandidos adentraram a oficina e atearam fogo".
Segundo a banda, todos os equipamentos e instrumentos musicais foram totalmente destruídos porque estavam no interior do ônibus.
Moradores de alguns bairros de Fortaleza e de Maracanaú, Chorozinho, Pacajus e Caucaia, na Região Metropolitana, receberam avisos proibindo abertura de comércios, escolas e agências bancárias nesta segunda-feira (7) e terça-feira (8). Esse é mais um capítulo da onda de terror que atinge o Ceará desde a última quarta-feira (2).

Segundo a polícia, uma varredura está sendo feita nos locais para a retirada dos avisos. A população, receosa, está obedecendo as ameaças, como verificou o programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/SBT, em diferentes bairros da Região Metropolitana de Fortaleza.

No Grande Jangurussú, no Conjunto João Paulo II, em Fortaleza, comércios amanheceram fechados. A Guarda Municipal reforçou o Cras. Numa escola estadual, o cartaz também foi encontrado. O local está com as aulas suspensas.

No Sítio Estrela, a situação se repete. Por lá, o posto de saúde também não abriu. Uma viatura da Polícia Militar está no local. O aviso também foi registrado no bairro Sapiranga.

Em Maracanaú, nos bairros Acaracuzinho e Novo Oriente, o aviso se repetiu em vários pontos. Equipes do Raio, da Polícia Militar, estão no local. De acordo com a PM, uma varredura está sendo feita pelo local para a retirada desse material. Alguns homens foram presos envolvidos em ataques na cidade.

Como é o comunicado

No comunicado deixado por vários pontos dos bairros, os bandidos avisam aos donos de estabelecimentos comerciais, “até mesmo uma simples bodeguinha”, assim como agências bancárias, para não abrirem as portas nesta segunda (7) e terça-feira (8), pois o objetivo é explodir bancos.

Por isso, também dizem para que a população não se dirija a estes locais. Apenas igrejas foram liberadas, segundo o aviso.

Os criminosos também avisaram para que não circule nenhum caminhão de entregas ou carros da Cagece, Coelce, ônibus ou transporte de qualquer outra empresa pelo local. Caso a ordem de paralisação não seja seguida, “terá sua punição merecida.” A rotina voltaria ao normal somente na quarta-feira (9).

Saída de secretário

Ainda de acordo com o aviso, os criminosos justificam as ações pedindo a saída do secretário de Administração Penitenciária, e avisando que os ataques não vão parar até que ele deixe a pasta. As ações iniciaram após as declarações do secretário Luís Mauro Albuquerque, de que não reconhecia facções criminosas e que faria mudanças no sistema prisional, com mais rigidez sobre os presos.

Em coletiva de imprensa, o secretário da Segurança Pública, André Costa, afirmou que a polícia não vai recuar aos atentados.

O Tribuna do Ceará entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, mas não obteve nenhum comentário sobre a determinação de fechamento de estabelecimentos.

6º dia de ataques

Nesta segunda-feira (7), o Ceará chega ao 6º dia de ataques criminosos, com 131 ações criminosas em 39 municípios até as 11h. Veja o número atualizado de ocorrências. Essa é a maior onda de terror da história do estado, que causa prejuízos e deixa a população em pânico. Até agora, 148 pessoas foram presas.

Apesar da chegada da Força Nacional no Ceará na última sexta-feira (4), solicitada pelo governador Camilo Santana, os crimes continuam. Ônibus, caminhões, prédios públicos, supermercados, concessionárias, estacionamento de shopping, passarelas e fotossensores foram alvos dos bandidos. As vans paralisaram as atividades desde a sexta-feira por falta de segurança.
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Se você ainda não é cadastrado no programa, e deseja receber o auxílio mensal, será necessário procurar o posto de atendimento do responsável pelo Programa Bolsa Família na prefeitura de seu município, para se cadastrar.
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Uma casa pegou fogo no início da manhã desta sexta-feira (26), em Canindé, a 115 km de Fortaleza. Além de parte da cozinha, apenas um quadro com imagem de Jesus Cristo não se perdeu nas chamas. A coincidência chamou a atenção dos bombeiros que atenderam a ocorrência.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 5h da manhã e conseguiu debelar as chamas na residência de 5 cômodos, que no momento já estava quase toda tomada pelo fogo. O caso ocorreu no bairro do Monte.

“Quando chegamos, quase toda a casa estava coberta (de chamas). Sala, quarto, tudo queimado. A cobertura da casa já havia caído, a madeira estava toda queimada, e o quadro na parede. Inclusive, meu colega jogou um jato d’água forte e ele ficou impressionado que o quadro, mesmo assim, não caiu”, contou o Cabo Eranilton, que participou da operação com outros três colegas, sub-tenente Viana, soldado Maximiller e soldado Diego Almeida.

A família precisa de todo tipo de ajuda. A grande preocupação é pelo fato de a casa ser alugada, mas também precisam de roupas e alimentos. Quem puder contribuir de algum modo, basta entrar em contato com Evenilson, irmão da moradora, pelo contato (85)989392008.
Depois de debelar as chamas, o Soldado Maximiller fez as fotos e, ao entrar na viatura, observou que o quadro não havia sofrido nenhum prejuízo com o incêndio.

“Ele reparou que a única coisa que não queimou foi o quadro. A gente ficou assim… Meu Deus! A gente ficou impressionado porque a casa ficou destruída, menos um pouco da parte da cozinha. Queimou colchão, televisão, e o quadro só pegou um pouco da quentura”, relatou.

Os bombeiros demoraram cerca de 1h30 para debelar as chamas. A casa era alugada e lá morava a mãe com seus dois filhos, que dormiam em um colchão na sala no momento. O incêndio teria sido provocado por uma vela que estaria em cima de uma cadeira de plástico, que virou e caiu no colchão.

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