A crise na base aliada fez mais uma vítima. A presidente Dilma Rousseff trocou ontem seu líder na Câmara dos Deputados. Arlindo Chinaglia (PT-SP) substitui Cândido Vaccarezza (PT-SP). Na véspera, já havia sido definida a substituição do líder no Senado, onde Eduardo Braga (PMDB-AM) assume o lugar de Romero Jucá (PMDB-RR).
As trocas ocorreram após rebelião na base aliada no Senado, na semana passada, quando os senadores rejeitaram o nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), indicação pessoal de Dilma.
Vaccarezza teve desgastes com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e também em votações. A destituição surpreendeu aliados e opositores e provocou três efeitos imediatos: a suspensão das votações de ontem na Câmara, ou mesmo de toda a semana, acirramento na disputa na bancada do PT entre os grupos de Vaccarezza e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e a desconfiança do PMDB sobre o acordo de eleger o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) presidente da Câmara em 2013.
No Senado, pesou o fato de Jucá ter desobedecido ao Planalto ao suspender aprovação de projeto que equipararia os salários de homens e mulheres. A medida provocou constrangimentos ao vice-presidente Michel Temer, que recebeu reclamações de correligionários, uma vez que Braga faz parte do grupo de senadores do PMDB considerado independente. (das agências).
As trocas ocorreram após rebelião na base aliada no Senado, na semana passada, quando os senadores rejeitaram o nome de Bernardo Figueiredo para diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), indicação pessoal de Dilma.
Vaccarezza teve desgastes com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e também em votações. A destituição surpreendeu aliados e opositores e provocou três efeitos imediatos: a suspensão das votações de ontem na Câmara, ou mesmo de toda a semana, acirramento na disputa na bancada do PT entre os grupos de Vaccarezza e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e a desconfiança do PMDB sobre o acordo de eleger o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) presidente da Câmara em 2013.
No Senado, pesou o fato de Jucá ter desobedecido ao Planalto ao suspender aprovação de projeto que equipararia os salários de homens e mulheres. A medida provocou constrangimentos ao vice-presidente Michel Temer, que recebeu reclamações de correligionários, uma vez que Braga faz parte do grupo de senadores do PMDB considerado independente. (das agências).