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BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Defesa divulgou na noite desta quarta-feira o relatório entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que aponta não ter havido divergência na checagem que os militares fizeram na comparação entre os boletins de urnas (BUs) e os registros de votos do tribunal, mas levantou uma série de desconfianças sobre o processo eleitoral.
A possibilidade de que o documento das Forças Armadas apontasse questionamentos ao processo eleitoral vinham ajudando a alimentar o ânimo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno da sucessão ao Palácio do Planalto para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
"Conclui-se que a verificação da correção da contabilização dos votos, por meio da comparação dos Boletins de Urnas (BUs) impressos com dados disponibilizados pelo TSE, ocorreu sem apresentar inconformidade", atestou o documento de 63 páginas chancelado pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
É a primeira vez que o Ministério da Defesa divulga um relatório desse tipo após uma eleição no país. O sistema de votação brasileiro foi alvo nos últimos meses de diversos ataques de Bolsonaro, que sempre procurou colocar em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Em nota divulgada pouco depois da divulgação do documento da Defesa, o TSE disse ter recebido com satisfação o relatório final da pasta e que, assim como as demais entidades fiscalizadoras, "não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral".
"As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas", disse.
"O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional e as eleições de 2022 comprovam a eficácia, lisura e total transparência da apuração e totalização dos votos", acrescentou o comunicado.
O documento foi divulgado logo após uma reunião de Lula com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. O petista ressaltou a lisura do pleito e que vai trabalhar pela harmonia entre as instituições.

Eleições 2022
Nossas próximas eleições será para escolhermos um presidente do Brasil, e há vários prováveis candidatos à presidência para as eleições 2022.

Um dos que certamente estará disputando a corrida eleitoral é o atual presidente Jair Bolsonaro. Apesar de não estar mais no PSL, o presidente pretende se candidatar à reeleição pelo Aliança do Brasil, grupo que o presidente tenta transformar em partido desde 2019. No entanto, caso o partido não seja aprovado até os primeiros meses de 2021, o presidente promete sair candidato por algum outro partido de direita.

Entre os candidatos que participaram das últimas eleições, uma presença quase certa na disputa é Ciro Gomes, do PDT. O ex-governador do Ceará tem a intenção de formar uma frente política com uma grande coligação para tentar vencer a presidência, cargo para o qual já foi candidato 3 vezes (1998, 2002 e 2018).

Um nome forte que tem chances de entrar na disputa é o de João Dória, do PSDB. O ex-prefeito da capital e atual Governador do Estado de São Paulo se tornou um grande crítico do presidente Jair Bolsonaro após a eleição, e principalmente após a pandemia do corona vírus, e é um possível adversário que pode entrar na disputa pela presidência.

Entre as possíveis novidades, alguns nomes se destacam. O ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, que deixou o governo em meio a desacordos com o presidente, já disse que não descarta a possibilidade de ser candidato. O mesmo se aplica ao juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que é outro nome forte e que tem conversado com Luciano Huck, apresentador da TV Globo, para possivelmente formar uma chapa. Huck também é alinhado com Rodrigo Maia, do DEM, outro nome forte, mas que poderia ser seu vice.

Nos partidos de esquerda, o PT tem algumas opções para a disputa. Além de Fernando Haddad, que disputou em 2018, há a possibilidade de Lula ser candidato caso ele seja absolvido ao fim do processo que já o condenou à prisão mas ainda passa por outras instâncias antes do julgamento final. Guilherme Boulos, que foi candidato pelo PSOL à presidência em 2018 e à prefeitura de São Paulo em 2020, pode ser outro a aparecer novamente, mas Marcelo Freixo é outro nome forte do partido. Flávio Dino, governador do Maranhão pelo PC do B, é outro nome bem cotado, principalmente caso o PT não tenha candidato e haja uma união na esquerda.

Outro que participou da disputa pela presidência da República em 2018 e pode voltar em 2020 é João Amoêdo, do Partido Novo. Situação é parecida com a de Marina Silva, mas essa pode acabar candidata ao senado pela REDE e o partido pode dar uma chance a Randolfe Rodrigues.

Eleições 2022: Quem são os prováveis candidatos a presidente? Veja a lista de nomes possíveis:

Jair Bolsonaro (sem partido)

Ciro Gomes (PDT)

João Doria (PSDB)

Luiz Henrique Mandetta (DEM)

Sergio Moro (sem partido)

Luciano Huck (sem partido)

Rodrigo Maia (DEM)

Fernando Haddad (PT)

Lula (PT)

Guilherme Boulos (PSOL)

Marcelo Freixo (PSOL)

Flávio Dino (PC do B)

João Amoêdo (Novo)

Marina Silva (Rede)

Randolfe Rodrigues (Rede)

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