
Indiciada: Fernanda foi presa e libertada menos de 12 horas depois.
Nesta quarta-feira, o delegado ouvirá o representante da empresa Rio Medical Comércio de Produtos Médicos, que aparece nas notas fiscais recolhidas na casa da enfermeira e do médico Emanuel Marins, funcionário da Prefeitura de São João de Meriti, cujo CRM está estampado nas receitas de medicamentos utilizados por Fernanda.
“Queremos saber como foi feita a venda do produto e por que ela tinha vários receituários, alguns até em branco”, diz o delegado, que pretende ouvir também outros médicos. A polícia recolheu receituários de controle especial, além de vários cheques, fotografias de pacientes, medicamentos e produtos cirúrgicos, como luvas, máscaras e tesouras.
Duas pacientes, uma cantora de 26 e uma comerciante de 42, permanecem internadas no Hospital Albert Schweitzer. A terceira, uma dona de casa, está no Hospital da PM com anemia profunda. Elas pagaram R$ 600 por cada aplicação, que só poderia ser feita por médico. “Agora só quero que minha esposa se recupere. Depois, vamos processar a enfermeira”, disse um marido.
Outra família também vai entrar na Justiça contra Fernanda e quem vendeu o produto. “Minha vida está parada. Parei de trabalhar para cuidar dela, que vai precisar de tratamento psicológico”, conta outro marido.
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