Supermercados do Ceará já começaram a limitar venda de produtos alimentícios

Alguns supermercados de Fortaleza já começaram a limitar a venda de produtos cujos preços estão altos devido à baixa oferta no Brasil, em razão da valorização do dólar frente ao real, que tem estimulado as exportações de itens essenciais da cesta básica.                                                      No Carrefour da avenida Barão de Studart, no bairro Joaquim Távora, o cliente só pode comprar até 10 Kg de arroz, uma das mercadorias que mais subiram no último mês. O mesmo ocorre no Cometa da avenida Oliveira Paiva, na Cidades dos Funcionários. Na quarta-feira, 9, em entrevista à coluna, o presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Gerardo Vieira, garantiu que não vai faltar arroz nas prateleiras das lojas do Estado. Quanto à possível limitação da venda da mercadoria, Gerardo disse que provavelmente isso não aconteceria no mercado local. “Estamos trabalhando, assim como a maioria, com estoque regulador”, informou.              

A tendência para o preço do arroz é de nova alta nos próximos dois meses se o consumo se mantiver no ritmo atual, afirma Ronaldo dos Santos, presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados).Segundo ele, o preço médio do pacote de arroz vendido em supermercados paulistas é de R$ 20 (variando entre R$ 18 e R$ 23), e o preço poderia aumentar para cerca de R$ 30 nesse prazo.

Os supermercados ainda não transmitiram todo o valor do alimento da indústria à gôndola, segundo Santos. Se o consumo não diminuir, o varejo terá de acessar novos estoques e um repasse seria inevitável, já que o preço na origem deve se manter na atual faixa no curto prazo, afirma. Isso pode levar supermercados no interior a adotar também medidas de restrição ao acesso do produto, como limitação de quantidade de pacotes a serem comprados.

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